sábado, 1 de novembro de 2008

Rússia duvida que mercado de carbono diminua aquecimento global

Por Alister Doyle OSLO (Reuters) - A Rússia duvida que um mercado de cotas de carbono possa ajudar no combate às mudanças climáticas, uma vez que as recentes oscilações nos bolsas de ações e commodities de todo o mundo mostraram que os mercados são incapazes de resolver os problemas globais, mostrou um documento do governo russo.

O documento, que arrola as opiniões do país sobre um novo pacto climático da Organização das Nações Unidas (ONU) a ser firmado em dezembro de 2009, também manifestou desconfiança sobre as metas internacionais rígidas para o volume de emissão de gases do efeito estufa e disse que um eventual acordo não deveria conter "punições" para os violadores.

"A aposta nos mercados é um dos meios eficientes de reduzir os custos (da limitação das emissões), mas não uma panacéia no combate às mudanças climáticas", afirmou o documento russo, divulgado no site do Secretariado para Mudanças Climáticas da ONU.

"Os acontecimentos mais recentes verificados no mercado de ações e no mercado de alimentos mostram que não entramos ainda na era em que o mercado global pode ser confiável como mecanismo regulador dos esforços internacionais para responder aos desafios globais da humanidade", disse.

A Rússia, terceiro maior emissor de gases do efeito estufa do mundo (atrás da China e dos EUA), ratificou o Protocolo de Kyoto em 2004, somente depois de anos de debates sobre se deveria ou não assumir metas de corte nas emissões de gases do efeito estufa.

Atualmente, em vista da crise financeira internacional, muitos países industrializados estão repensando os dispendiosos compromissos de enfrentar as mudanças climáticas. No entanto, muitos consideram o mercado de cotas de carbono um dos pilares de um futuro tratado a respeito da questão.

Nos EUA, Barack Obama e John McCain, candidatos à Presidência, são favoráveis a um sistema de "metas e comércio" rechaçado pelo atual presidente norte-americano, George W. Bush.

"O equilíbrio entre procura e demanda no mercado de cotas de carbono pode se transformar em uma ferramenta para ações especulativas", disse o documento russo de três páginas. O texto foi colocado no site alguns dias atrás como parte da apresentação de sugestões para um novo tratado do clima.

Japão e Rússia bloqueiam proposta sobre emissões

O Japão, a Rússia e outros três países estão bloqueando a proposta de redução de entre 25% e 40% até 2020 na emissão de gases do efeito estufa, feita pela União Européia (UE) e por outros países industrializados em reunião da ONU realizada em Viena.

Esta faixa de redução seria um guia, sem cumprimento obrigatório, para as negociações a serem realizadas, em dezembro, na Conferência sobre Mudança Climática de Bali (Indonésia). "As posições de Rússia, Japão, Canadá, Suíça e Nova Zelândia são uma receita para o desastre", disse Katrin Gutmann, representante da WWF na reunião.

Estes países, que fazem parte do Protocolo de Kyoto, afirmam que o objetivo de redução defendida pela UE até 2020 poderia ter um impacto negativo sobre suas economias. A proposta destes países é que não seja estabelecida uma faixa concreta de redução - uma posição que os ambientalistas consideram "inaceitável", e uma forma de condenar milhões de pessoas ao desastre.

O representante do Greenpeace, Red Constantino, disse que a posição do Japão é "atroz", pois se trata de um país insular e, portanto, muito exposto a um possível aumento do nível do mar provocado pelo aquecimento global. O Protocolo de Kyoto, ratificado por 175 países, estabeleceu como meta que 35 países industrializados reduzissem suas emissões de gases do efeito estufa em 5% em relação aos níveis de 1990 entre 2008 e 2012.

Dentre os industrializados, os Estados Unidos, país que mais emite gases do efeito estufa no mundo, e a Austrália não ratificaram o acordo. Os países em desenvolvimento que fazem parte do Protocolo de Kyoto, mesmo os maiores - como Brasil, China e Índia -, não são obrigados a cortar suas emissões.

Podem, contudo, beneficiar-se por meio da implementação de projetos que reduzam suas emissões. Estes geram "créditos" para a emissão de gases por parte de países industrializados, que pagam por eles às nações em desenvolvimento.

Analistas, empresários, ambientalistas e representantes nacionais participam, em Viena, dos debates da reunião da Convenção Marco da ONU sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, sigla em inglês), que começou na segunda-feira e termina hoje e serve como preparação para o encontro política de dezembro em Bali.

Rússia aumenta esforço para cumprir acordo de Kyoto

A Rússia está aumentando seus esforços para cumprir o tratado climático de Kyoto, apresentando dezenas de projetos de alianças empresariais e negociando uma maior cooperação com outros países, declarou o vice-ministro para o Desenvolvimento Econômico, Andrei Sharonov.

"O Protocolo de Kyoto já registra 29 projetos de companhias russas, que permitem a outros países investir nos esforços das empresas da Rússia para reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa", disse no final de semana Sharonov, que foi citado pela agência russa RIA Novosti.

A Rússia pretende reduzir suas emissões de gases nos próximos cinco anos em 300 milhões de toneladas, acrescentou o vice-ministro ao considerar que, no entanto, para alcançar este objetivo, "serão necessários muitos projetos". "Apesar das previsões mais otimistas de desenvolvimento econômico, não nos situaremos a um nível superior ao de 1990, que é nossa obrigação, tal como está estipulado no Protocolo de Kyoto", acrescentou.

O Protocolo de Kyoto, que entrou em vigor em fevereiro de 2005, depois que Moscou o assinou em novembro de 2004, compromete as nações industrializadas a reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa entre 2008 e 2012.

sábado, 25 de outubro de 2008

Conscientização já!

Essa página na internet foi criada com primeira finalidade no fato de conscientizarmos a cada pessoa que o Aquecimento Global não é brincadeira e nem moda.
Estamos falando do mundo em que vivemos e que nossos filhos ou familiares viverão,nós pensamos que é brincadeira,mas a verdade é que não é.
Não só vamos contribuir para a diminuição da poluição como também iremos dar um ar mais puro e um lugar mais bonito e confortável para que vivamos bem,independente de clase social ou racismo.Queremos todos viver em um mundo melhor,mas esse mundo não vai melhorar se um ficar esperando pelos demais e vice-versa.Um país melhor e mais signo é o que queremos e merecemos,essa é uma das conscientizações que colocamos difereças de lado...não vamos esperar do Aquecimento Global uma consequencia pior.
Aqui temos vários estudos e muitos conhecimentos sobre esse assunto,então venha conosco e aprenda um pouco mais o que é Aquecimento Global que muitos falam,mas também muito não tem realmente consciencia do que significa.
Então contamos com cada um para essa conscientização,contamos com vocês!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Rússia duvida que mercado de carbono diminua aquecimento global

A Rússia duvida que um mercado de cotas de carbono possa ajudar no combate às mudanças climáticas, uma vez que as recentes oscilações nos bolsas de ações e commodities de todo o mundo mostraram que os mercados são incapazes de resolver os problemas globais, mostrou um documento do governo russo.

O documento, que arrola as opiniões do país sobre um novo pacto climático da Organização das Nações Unidas (ONU) a ser firmado em dezembro de 2009, também manifestou desconfiança sobre as metas internacionais rígidas para o volume de emissão de gases do efeito estufa e disse que um eventual acordo não deveria conter "punições" para os violadores.
"A aposta nos mercados é um dos meios eficientes de reduzir os custos (da limitação das emissões), mas não uma panacéia no combate às mudanças climáticas", afirmou o documento russo, divulgado no site do Secretariado para Mudanças Climáticas da ONU.
"Os acontecimentos mais recentes verificados no mercado de ações e no mercado de alimentos mostram que não entramos ainda na era em que o mercado global pode ser confiável como mecanismo regulador dos esforços internacionais para responder aos desafios globais da humanidade", disse.
A Rússia, terceiro maior emissor de gases do efeito estufa do mundo (atrás da China e dos EUA), ratificou o Protocolo de Kyoto em 2004, somente depois de anos de debates sobre se deveria ou não assumir metas de corte nas emissões de gases do efeito estufa.
Atualmente, em vista da crise financeira internacional, muitos países industrializados estão repensando os dispendiosos compromissos de enfrentar as mudanças climáticas. No entanto, muitos consideram o mercado de cotas de carbono um dos pilares de um futuro tratado a respeito da questão.
Nos EUA, Barack Obama e John McCain, candidatos à Presidência, são favoráveis a um sistema de "metas e comércio" rechaçado pelo atual presidente norte-americano, George W. Bush.
"O equilíbrio entre procura e demanda no mercado de cotas de carbono pode se transformar em uma ferramenta para ações especulativas", disse o documento russo de três páginas. O texto foi colocado no site alguns dias atrás como parte da apresentação de sugestões para um novo tratado do clima.

fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/10/16/russia_duvida_que_mercado_de_carbono_diminua_aquecimento_global_2051308.html

terça-feira, 23 de setembro de 2008

OS FUNDADORES DA UE (UNIÃO EUROPÉIA)

Os fundadores

Os fundadores da União Europeia, que muitos consideram os principais arquitectos da integração europeia após a Segunda Guerra Mundial.

Konrad Adenauer
Sir Winston Churchill
Alcide de Gasperi
Walter Hallstein
Jean Monnet
Robert Schuman
Paul Henri Spaak
Altiero Spinelli

Uma Europa pacífica - Início da Cooperação

A União Europeia foi criada com o objectivo de pôr termo às frequentes guerras sangrentas entre países vizinhos, que culminaram na Segunda Guerra Mundial. A partir de 1950, a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço começa a unir económica e politicamente os países europeus, tendo em vista assegurar uma paz duradoura. Os seis países fundadores são a Alemanha, a Bélgica, a França, a Itália, o Luxemburgo e os Países Baixos. Os anos 50 são dominados pela guerra fria entre o bloco de Leste e o Ocidente. Em 1956, o movimento de protesto contra o regime comunista na Hungria é reprimido pelos tanques soviéticos. No ano seguinte, em 1957, a União Soviética lança o primeiro satélite artificial (o Sputnik 1), liderando a "corrida espacial". Ainda em 1957, o Tratado de Roma institui a Comunidade Económica Europeia (CEE) ou “Mercado Comum”.


Os anos 60 – Um período de crescimento económico


A década de 60 é caracterizada pela emergência de uma “cultura jovem”, com grupos como The Beatles, que atraem multidões de jovens por onde quer que passem, contribuindo para lançar uma verdadeira revolução cultural e acentuando o fosso entre as gerações. Trata-se de um bom período para a economia, favorecida pelo facto de os países da União Europeia terem deixado de cobrar direitos aduaneiros sobre as trocas comerciais realizadas entre si. Além disso, decidem também implantar um controlo conjunto da produção alimentar, de forma a assegurar alimentos suficientes para todos. Em breve, se passaria a registar, aliás, excedentes de produtos agrícolas. O mês de Maio de 68 tornou-se famoso pelas manifestações de estudantes em Paris, tendo muitas mudanças na sociedade e a nível dos comportamentos ficado para sempre associadas à denominada “geração de 68”.


Uma Comunidade em expansão - O primeiro alargamento

A Dinamarca, a Irlanda e o Reino Unido aderem à União Europeia em 1 de Janeiro de 1973, elevando assim o número dos Estados-Membros para nove. Na sequência do breve, mas violento, conflito israelo-árabe em Outubro de 1973, a Europa debate-se com uma crise energética e problemas económicos. A queda do regime de Salazar em Portugal, em 1974, e a morte do General Franco em Espanha, em 1975, põem fim às últimas ditaduras de direita na Europa. No âmbito da política regional da União Europeia, começam a ser atribuídas elevadas verbas para fomentar a criação de empregos e de infra-estruturas nas regiões mais pobres. O Parlamento Europeu aumenta a sua influência na UE e, em 1979, os cidadãos passam, pela primeira vez, a poder eleger directamente os seus deputados.

A fisionomia da Europa em mutação – A queda do Muro de Berlim

O sindicato polaco Solidarność e o seu dirigente Lech Walesa tornam-se muito conhecidos não só na Europa como no mundo inteiro na sequência do movimento grevista dos trabalhadores do estaleiro de Gdansk durante o Verão de 1980. Em 1981, a Grécia torna-se o décimo Estado-Membro da UE, seguindo-se-lhe a Espanha e Portugal cinco anos mais tarde. Em 1986, é assinado o Acto Único Europeu, um Tratado que prevê um vasto programa para seis anos destinado a eliminar os entraves que se opõem ao livre fluxo de comércio na UE, criando assim o “Mercado Único”. Com a queda do Muro de Berlim em 9 de Novembro de 1989, dá-se uma grande convulsão política: a fronteira entre a Alemanha de Leste e a Alemanha Ocidental é aberta pela primeira vez em 28 anos e as duas Alemanhas em breve se reunificarão, formando um único país.

Uma Europa sem fronteiras

Com o desmoronamento do comunismo na Europa Central e Oriental, assiste-se a um estreitamento das relações entre os europeus. Em 1993, é concluído o Mercado Único com as “quatro liberdades”: livre circulação de mercadorias, de serviços, de pessoas e de capitais. A década de 90 é também marcada por mais dois Tratados, o Tratado da União Europeia ou Tratado de Maastricht, de 1993, e o Tratado de Amesterdão, de 1999. A opinião pública mostra-se preocupada com a protecção do ambiente e com a forma como os europeus poderão colaborar entre si em matéria de defesa e segurança. Em 1995, a União Europeia passa a incluir três novos Estados-Membros, a Áustria, a Finlândia e a Suécia. Uma pequena localidade luxemburguesa dá o seu nome aos acordos de “Schengen”, que gradualmente permitirão às pessoas viajar sem que os seus passaportes sejam objecto de controlo nas fronteiras. Milhões de jovens estudam noutros países com o apoio da UE. A comunicação é facilitada à medida que cada vez mais pessoas começam a utilizar o telemóvel e a Internet

Uma década de expansão

O euro é a nova moeda de muitos europeus. O 11 de Setembro de 2001 torna-se sinónimo de “Guerra contra o terrorismo” depois de terem sido desviados aviões para embaterem em edifícios de Nova Iorque e Washington. Os Estados-Membros da União Europeia começam a trabalhar cada vez mais em conjunto para lutar contra a criminalidade. As divisões políticas entre a Europa Ocidental e a Europa Oriental são finalmente declaradas sanadas quando dez novos países aderem à União Europeia em 2004. Muitos consideram que é altura de a Europa ter uma constituição. Mas a questão de saber qual o tipo de constituição mais adequada está longe de ser consensual, pelo que o debate sobre o futuro da Europa continua.